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Foco de incêndio e fumaça na altura do km 113 da Rodovia Antônio Romano Schincariol (SP127) – Crédito: SPVias
Durante o período de estiagem, os incêndios às margens das rodovias se tornam mais frequentes. Ainda assim, entre 1º de janeiro e 25 de agosto de 2025, a SPVias registrou 58 ocorrências, uma redução de 46,79% em relação ao mesmo período de 2024, que teve 109 casos.
A queda reflete uma combinação de fatores, como maior conscientização da população, condições climáticas menos severas e o uso de tecnologias que ampliam a capacidade de resposta. A SPVias, concessionária da Motiva, intensificou o monitoramento com o apoio da plataforma SMAC, da Climatempo, que identifica focos de incêndio e plumas de fumaça em tempo real por meio de dados de satélite e georreferenciamento.
“O SMAC nos permite agir com mais agilidade e precisão”, afirma Neucelia Cevalhos, coordenadora de eficiência operacional. A ferramenta também oferece previsões de risco para até 15 dias, o que contribui para ações mais estratégicas, como destaca Kleber Rufino, coordenador de operações.
Apesar da redução, o tempo seco ainda exige atenção: das 58 ocorrências registradas neste ano, 26 foram registradas no mês de agosto. A SPVias orienta motoristas e moradores a evitarem queimadas, descartarem lixo corretamente e acionarem os canais de emergência ao identificarem fumaça ou fogo.
Durante o período crítico, caminhões-pipa, viaturas com abafadores e equipes treinadas estão prontos para atuar. Em casos mais graves, o Corpo de Bombeiros é acionado. Painéis de Mensagens Variáveis (PMVs) também informam os motoristas em tempo real, reforçando o compromisso com a segurança nas rodovias.
A fumaça nas rodovias compromete a visibilidade e pode provocar acidentes, inclusive durante o dia. Por isso, ao identificar sinais de queimadas, o motorista deve:
Ao se deparar com atendimento na rodovia, lembre-se:
A SPVias reforça a campanha Movimento Afaste-se, que orienta os motoristas a mudarem de faixa sempre que possível e seguro ao se aproximarem de atendimentos no acostamento. Caso não seja viável, recomenda-se reduzir a velocidade em até 40 km/h abaixo do limite da via, contribuindo para a segurança dos profissionais que atuam nas rodovias.
A concessionária agradece a compreensão dos usuários pelos eventuais transtornos e destaca que as obras e atendimentos são fundamentais para garantir infraestrutura de qualidade, fluidez no tráfego e mais segurança para todos.
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